Maceió: cuidar e proteger
Há 57 anos uma escultura de 4 metros de altura mudou de vez a nomenclatura dada à Maceió. Quando lembrada, a capital alagoana logo refresca a memória pela cor e beleza do seu mar. Não é à toa que “Maceió, Minha Sereia” é cantada com tanto orgulho pelos que aqui nasceram, e lembrada por tantos cantores em homenagem a essa cidade.
Aposto que o criador da escultura, o artista pernambucano Corbiniano Lins, naquela época, não imaginou que sua arte seria de tão influência sobre o apelido que, carinhosamente, Maceió recebeu.
Tão híbrida quanto a sereia e sua história, Maceió é muito mais que o seu mar azul, às vezes esverdeado, transparente e com águas mornas o ano todo. A metade mulher e metade peixe, ganhava os marinheiros com sua beleza. Aqui a cidade litorânea também, mas não só por ele.
Terra de gente feliz e trabalhadora, Maceió também é lagoa, mangue, floresta e cultura. E a beleza está em todos esses lugares. Sem esquecer da gastronomia, que ganha o paladar tanto quanto os olhos de quem chega por aqui.
Cheia de arte, muitas vezes esquecida, essa cidade transborda histórias. Que merecem ser contadas e precisam parar de serem esquecidas. Os folguedos que nasceram aqui, estão morrendo. O guerreiro ainda vive, - símbolo de resistência e cultura -, mas luta com todas as forças contra a corrente.
Estamos aqui para contar, mostrar e propagar histórias de quem acredita em algo maior. Não como super-herói ou lendas mitológicas, como as sereias, mas de algo real. Mudanças de hábitos pensando no futuro das nossas belezas naturais. Pessoas que fazem a diferença, que querem ser diferentes nos pequenos gestos, ou nos grandes, como preferir.