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Construções em manguezais: isso pode?

  • Minha Sereia
  • 28 de nov. de 2019
  • 1 min de leitura

Por: João Alvim


Fonte de renda para os pescadores, local que habita vidas marinhas, e uma realidade nos últimos anos: construções de condomínios residenciais, empresas, ou qualquer tipo de interesse social. O impacto ambiental causado em áreas de costas tem sido o motivo principal para o desmatamento de mangues e, consequentemente, os animais que vivem ali. Foi o que aconteceu com o Laguna, um condomínio de luxo, construído sob um manguezal, situado em Marechal Deodoro. Porém, a pergunta que fica é a seguinte: isso pode?


Os dois lados da moeda: documentos exigidos e o reflexo das construções


Antes de iniciar as obras, todo construtor precisa de uma perícia ambiental, um documento chamado Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e seu respectivo Relatório de Impacto Ambiental (RIMA). Esses dois documentos são exigidos na fase de Licença Prévia de empreendimentos que possam causar degradação ambiental.


Apesar disso, peixes, moluscos e crustáceos encontram as condições ideais para reprodução, berçário, criadouro e abrigo para várias espécies de fauna aquática e terrestre, correm risco por conta das construções.


A vida marinha sofre...


Situação difícil e constantemente vivida por espécies que habitam nos manguezais. A cada construção, cada impacto causado nas áreas costeiras, há o pedido de socorro dos animais. A bióloga Sâmya Thayse, de 26 anos, falou sobre os riscos e explicou a situação dos animais.


“As construções podem destruir o habitat natural de espécies endêmicas de um estuário (manguezal) e assim causar uma extinção de espécie, como exemplo, aqui em alagoas, o caranguejo gaiamu, que está sofrendo com estes empreendimentos construídos.”


 
 
 

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